Hospital Municipal faz campanha de conscientização sobre doação de órgãos
Ao longo do mês de setembro, a Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, por meio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) e a Comissão de Humanização, realiza um conjunto de ações com o objetivo de conscientizar cidadãos e cidadãs a formar a sua opinião e atitude diante da opção de ser ou não ser doador de órgãos.
Uma das ações foi a criação de um filtro no Instagram para incentivar que as pessoas se declarem doadoras e avisem às suas famílias da escolha.
Segundo o diretor-presidente da Fundação de Saúde, Dr. André Di Buriasco, o Hospital Municipal não poderia ficar de fora de uma mobilização dessa grandeza. “O sentido maior do Setembro Verde é reforçar a importância deste gesto e essa campanha é mais um esforço da instituição para um alerta à população de que, esse ato de amor pode garantir qualidade de vida a centenas de pessoas que aguardam na fila de espera dos transplantes”, pontua Buriasco.
Doação de órgãos
Para ser um doador, basta avisar a família e, por isso, mesmo, a Comissão de Humanização, criou um filtro no Instagram, incentivando esse diálogo e a expressão da vontade em vida, com o slogan: “Sou doador(a) de órgãos. E você? Já avisou sua família?”.
O filtro foi criado pelo técnico de enfermagem da UTI do Hospital Municipal Rudinei Rafael, e está disponível no link: https://www.instagram.com/ar/985971612523110.
Para ser um doador
No Brasil, para ser doador, não é preciso deixar nada por escrito, e sim comunicar o desejo à família, pois somente os familiares podem autorizar a doação. Não há documentos em vida que permitam a captação de órgãos sem autorização dos familiares em caso de morte encefálica.
Há dois tipos de doador – o primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial. Pessoas menores de 21 anos precisam de autorização dos responsáveis.
O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).