3 de junho de 2025

Zé Elias e Leandro querem novo plano diretor para destravar desenvolvimento urbano de Foz 

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A ocupação desordenada das últimas décadas criou distorções especialmente na definição de valores dos impostos relacionados aos imóveis urbanos de Foz do Iguaçu. Para minimizar este impacto e criar uma “justiça tributária”, os candidatos Zé Elias 44 e Leandro Costa, prefeito e vice da chapa “A União Faz a Foz”, vão realizar uma revisão completa do plano diretor, cuja última atualização ocorreu nos anos 2000. 

A elaboração de um novo plano diretor, uma nova planta genérica e o georreferenciamento ganharam destaque na participação de Zé Elias e Leandro em reunião com representantes do Núcleo de Imobiliárias (NIMOB), para conhecer as demandas da categoria. Participaram do ato os candidatos a vereador Rute Beck 44017 e Mahatma Gandhi 44133. “A convite deles viemos falar sobre o novo plano diretor, a nova planta genérica e a importância para Foz e sua população”, explicou Zé Elias.

“Sabemos que hoje há dificuldade para quem constrói e que a geração do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) muitas vezes sai no valor divergente do que foi pago. Precisamos corrigir isso. Precisamos alinhar esses detalhes e acertar o crescimento da cidade”, disse Zé Elias. 

Entre as demandas levantadas pelo núcleo está a necessidade de clareza no processo avaliatório dos imóveis para emissão do ITBI, liberação de alvará de construção, licenças ambientais e dificuldade na aprovação de loteamentos, dentre outros.  “Hoje, a falta de justiça tributária afeta a todos”, comentou Zé Elias ao falar sobre a necessidade de maior regulação e cuidado para a implantação de um plano diretor, e uma planta genérica.

“Destravar vias”
Leandro Costa exaltou a necessidade de aumentar o poder construtivo da cidade e de destravar vias, numa reforma a longo prazo. “Precisamos pensar no futuro, é claro. Se tiver ajuste a cada dez anos deve ser tolerado e programado. Isso abre extensão, traz entendimento. A classe dos corretores de imóveis carece de informações precisas, como malha viária, construções de binários e interligação de bairros.”

“É necessário planejamento para que loteamentos sejam abertos, condomínios programados, além das burocracias que têm problemas pontuais e pouca comunicação ativa. É preciso também valorizar o local, há procedimentos que a cidade pode atender tanto com profissionais como com produtos”, detalhou o candidato a vice-prefeito do União Brasil.

Projetos futuros
A construção de um Centro Cívico também foi incluída na conversa sobre desenvolvimento e urbanização de Foz do Iguaçu. Hoje, o município trabalha com locação de imóveis onde funcionam setores administrativos de várias secretarias, em diferentes regiões da cidade, forçando o deslocamento de quem precisa de algum serviço municipal e aumentando as despesas do caixa da Prefeitura.

“A logística é importante. Podemos economizar, são quase R$ 650 mil só de aluguéis gastos. A construção de um Centro Cívico iria cortar gastos e, o mais importante, facilitaria a vida das pessoas que hoje precisam se deslocar atrás desses serviços”, ressaltou o candidato a prefeito.

Planejamento continuado
Para Zé Elias, o planejamento urbano com diretrizes deve ser amplo e continuado. “Precisamos de um plano diretor pensado de forma macro para Foz do Iguaçu. Não tem como manter as informalidades, prejudica o crescimento da cidade. Estamos sem georreferenciamento, temos que revisar os valores do IPTU, organizar a justiça tributária para que o desenvolvimento realmente chegue e os investidores também.”

Na visita, Zé Elias e Leandro ainda se comprometeram a ofertar maior agilidade na emissão de alvarás e repensar a política de moradia do município. Nos últimos quatro anos, 600 moradias foram entregues pelo poder público. A fila de espera por moradia conta com mais de 20 mil pessoas em Foz do Iguaçu.