Poker cresce como “esporte da mente” e final do Campeonato Paranaense movimenta R$ 1 milhão em Foz do Iguaçu
                Reconhecido mundialmente como um esporte da mente, ao lado do xadrez e do bridge, o poker vem consolidando seu espaço entre as modalidades que exigem estratégia e raciocínio rápido. A etapa final do Campeonato Paranaense de Poker (CPP), que acontece entre 20 e 26 de outubro, em Foz do Iguaçu, deve reunir jogadores de várias nacionalidades e distribuir mais de R$ 1 milhão em prêmios.
Organizado pela Federação Paranaense de Texas Hold’em (FPTH), o campeonato encerra uma temporada recorde: R$ 7 milhões em prêmios foram distribuídos ao longo das etapas realizadas em Cascavel, Guarapuava, Salto del Guairá e Londrina. O torneio em Foz deve atrair mais de 2 mil participantes e movimentar o turismo local, com ocupação máxima em hotéis e cerca de 120 postos de trabalho gerados na organização.
Os melhores colocados no Ranking CPP 2025, que soma o resultado das cinco etapas do campeonato, vão receber R$ 250 mil em prêmios. O grande campeão levará R$ 100 mil e um Relógio TAG Heuer Aquaracer. A premiação segue com R$ 50 mil (2º), R$ 30 mil (3º), R$ 20 mil (4º) e R$ 10 mil (5º ao 9º colocados).
O evento principal da etapa de Foz do Iguaçu colocará na mesa R$ 400 mil em disputa. Além disso, a etapa contará com o Super High Roller, um torneio mais exclusivo, com taxa de inscrição diferenciada, que vai premiar o campeão com troféu e um inédito anel banhado a ouro, desenhado exclusivamente para o CPP.
Segundo o presidente da FPTH, Wislley Dueli Silva, o retorno do campeonato a Foz representa a consolidação do poker na região da tríplice fronteira.
“Após vários anos, o CPP retorna a Foz do Iguaçu levando muito poker e entretenimento. Esperamos jogadores do Brasil, Paraguai e Argentina, além de estrangeiros que vivem na cidade por conta de seus negócios”, destaca.
Em um marco histórico para a modalidade, a International Minds Sports Association (IMSA) reconheceu o poker como um esporte que desenvolve o intelecto, em que a técnica representa 70% do desempenho e a sorte apenas 30%. O reconhecimento tem ajudado a afastar o antigo estigma de jogo de azar e reforça o crescimento do poker competitivo no Brasil.
