Hospital Municipal reabre ala de psiquiatria
O Hospital Municipal Padre Germano Lauck, administrado pela Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, reabriu, nesta segunda-feira (02), a ala de psiquiatria da unidade. O espaço, que recebeu uma série de melhorias, vai garantir um atendimento digno e humanizado aos pacientes que necessitam de cuidados psiquiátricos.
A cerimônia de reabertura aconteceu no auditório do hospital e contou com a presença de trabalhadores(as), diretores da unidade, empresários e autoridades locais.
Todo o investimento necessário para essa transformação foi possível graças ao projeto “Humaniza”, idealizado por Filipe Silva Barros, aluno do curso de psicologia da Uniamérica, com o apoio decisivo de empresários locais.
Filipe compartilhou sua inspiração aos convidados presentes no auditório, mencionando que, após passar por um momento difícil em sua própria família, sentiu a necessidade de fazer algo significativo. “Aprendi que o ambiente tem total influência sobre o tratamento e aproveitei a brecha em que os pacientes estavam sendo atendidos em outra unidade hospitalar e resolvi adotar a ala, baseado no projeto e comecei a correr atrás de empresários da comunidade”, explicou.
O projeto “Humaniza” foi implementado em apenas dois meses e transformou o espaço de 300 metros quadrados em um ambiente moderno e acolhedor para os pacientes, dispondo de 17 novos leitos, sendo dois de estabilização e 15 de internação.
O custo total da obra foi de aproximadamente 60 mil reais, um investimento valioso para a melhoria da qualidade dos cuidados psiquiátricos para a comunidade.
Apoio
Para o diretor assistencial do Hospital Municipal André Nobre, o compromisso do idealizador do projeto vai contribuir com a saúde e o bem estar dos pacientes. “Hoje celebramos não apenas a reabertura de um setor vital, mas também a força da solidariedade”, destacou Nobre.
O diretor-presidente da instituição André Di Buriasco enalteceu o papel dos empresários, chamando-os de “Voluntários do Bem”. “Todo esse investimento não se traduz apenas em recursos financeiros, mas também em esperança, cura e qualidade de vida para inúmeras pessoas que hoje buscam cuidados psiquiátricos em nossa saúde pública”, disse.