21 de dezembro de 2024

Acusado de matar GM tem 10 dias para apresentar defesa

Imagem rede social

Guaranho é acusado de matar GM em Foz

O policial federal penal e apoiador de Bolsonaro, Jorge Guaranho, que matou o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná foi intimado pela Justiça na quinta-feira (21). Conforme a Justiça, ele deve apresentar defesa em 10 dias.

O crime foi no dia 9 de julho. Marcelo Arruda foi morto a tiros na própria festa de aniversário pelo policial federal penal Jorge Guaranho. A festa de Arruda tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. 

A intimação foi entregue a Guaranho no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, onde ele está internado desde o dia do crime. O policial ficou ferido após balear petista, que revidou e depois morreu. Guaranho teve alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e está na enfermaria do hospital.

Guaranho se tornou réu após a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná, na quarta-feira (20) ser aceita pela Justiça. Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O MP disse ainda que crime teve motivação política.

O órgão cita que o acusado agiu por motivo fútil decorrente de “preferências político-partidárias antagônicas” e que Guaranho colocou a vida de mais pessoas em risco ao efetuar os disparos no salão de festas.

O crime

O crime aconteceu em 9 de julho. Marcelo Arruda foi baleado na própria festa de aniversário, que tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Ao ser atingido por Guaranho, o petista revidou e baleou o policial.

Arruda chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Jorge Guaranho segue internado no hospital, sem previsão de alta.