12 de dezembro de 2024

Acordo bilateral de transporte turístico entre Foz e Puerto Iguazú é mantido até fevereiro de 2025

PONTE FRATERNIDADE

Prefeitos de ambas as cidades reúnem-se na quarta (27) e discutem o termo de cooperação

O prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco “Chico” Lacerda Brasileiro, reuniu-se com o Intendente de Puerto Iguazú, Claudio Raúl Filippa, na última quarta-feira (27), a fim de debater o Acordo Bilateral de Transporte Receptivo entre os municípios, firmado em 2019.

O acordo permite que agências de viagens, receptivos turísticos, táxis e remisess, de ambos os países, busquem passageiros no país vizinho, desde que estes estejam em atrativos, hotéis, restaurantes, entre outras localidades que não sejam aeroportos e rodoviárias.

O prefeito argentino, Intendente Claudio Raúl Filippa, havia anunciado o rompimento do acordo para 1º de dezembro deste ano, por meio de um ofício divulgado em 29 de outubro. Com a recente reunião, ambas as partes, brasileira e argentina, decidiram por manter o tratado até fevereiro de 2025, quando os países devem se reunir novamente para discutir o futuro do termo de cooperação.

Para o prefeito Chico Brasileiro, manter o acordo neste período é necessário para que o mercado turístico não seja prejudicado.

“Na reunião, conversamos para manter o acordo por ora e pedimos que o rompimento fosse suspenso por três meses. Já que estamos em um período de alta temporada, não queremos que os trabalhadores do setor turístico brasileiro e argentino, que já atuam com o transporte de passageiros há anos, sejam afetados em uma época do ano que gera muita lucratividade ao turismo de ambas as cidades”, comenta.

E continua. “Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú são cidades irmãs, esperamos que elas sempre tenham uma boa relação”, finaliza o prefeito de Foz.

Após a reunião, a Prefeitura Municipal de Puerto Iguazú encaminhou um novo ofício, que oficializa a permanência temporária do convênio. No documento, a instituição também afirma que as decisões a serem tomadas, na discussão futura, terão em vista a proteção coletiva da atividade.